sexta-feira, 24 de maio de 2013

Economia 1


O que é a inflação? Quais as suas causas e quais as suas consequências? É possível controlar os preços e simultaneamente baixar o desemprego? De que forma as medidas de política dos governos afetam o funcionamento das economias, a vida dos cidadãos e a actividade negocial das empresas? Quais as consequências da existência de défices orçamentais elevados? Em que medida a flutuação das taxas de câmbio afeta a competitividade externa das economias? O que é que determina o crescimento econômico dos países?

Estas são apenas algumas das questões com que todos nós nos confrontamos e que quotidianamente são abordadas nos noticiários, fazem as páginas dos jornais, e são objecto de reflexão em vários debates político-econômicos. Os economistas são os profissionais que, por excelência, se dedicam a encontrar as respostas para estas e outras questões que afetam o bem-estar econômico das pessoas.
Estudar Economia é estudar o modo como as sociedades se organizam para produzir os bens e serviços necessários à satisfação das necessidades humanas e de como os distribuem entre os seus membros. A aprendizagem das matérias económicas faz-se através do estudo de modelos teóricos que procuram explicar os mecanismos fundamentais do funcionamento das economias.

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sexta-feira, 17 de maio de 2013

Contabilidade Gerencial

OBJETIVO E FINALIDADE DA CONTABILIDADE GERENCIAL As empresas estão em constantes mudanças, cada vez mais necessitam de controles precisos e de informações oportunas sobre seu negócio para adequar as suas operações às novas situações. Observamos que durante anos a contabilidade foi vista apenas como um sistema de informações tributárias; na atualidade ela passa a ser vista também como um instrumento gerencial que se utiliza de um sistema de informações para registrar as operações da organização, para elaborar e interpretar relatórios que mensurem os resultados e forneçam informações necessárias para tomadas de decisões e, para o processo de gestão: planejamento, execução e controle. As empresas de pequeno porte normalmente são administradas pelos próprios sócios, que tem formação técnica ligado ao seu negócio, mas sem a formação administrativa de gestão, tais como administração, finanças, economia, marketing, etc. isto tem levado a um grande numero de falências, concordatas e fechamento das pequenas empresas nos seus primeiros anos de vida. O Contador Gerencial, pela própria natureza das funções que lhe são solicitadas a desempenhar, necessitará de formação bem diferente daquela exigida para o profissional que atua na contabilidade formal, precisando assim de bons conhecimentos matemáticos e estatísticos, pesquisa operacional e técnicas de planejamento. O primeiro passo para uma contabilidade verdadeiramente gerencial, é que esta seja atualizada, conciliada e mantida com respeito às boas técnicas contábeis. Realidade presente na maioria das empresas brasileiras, que ninguém pode negar, é a existência de controles financeiros á parte, visando ocultar o chamado “caixa dois”, que são os recursos advindos do faturamento “sem nota fiscal”. Esta prática, bastante comum, visa diminuir os custos tributários envolvidos na operação de um negócio. Sem o conhecimento do mercado, da concorrência, da formação de preços, do controle dos gastos, do controle dos estoques, do fluxo de caixa, do ponto de equilíbrio, de um planejamento tributário, da legislação pertinente ao seu negócio, os empresários tomam decisões incompatíveis com os objetivos da empresas levando-as a morte precocemente. Nos Estados Unidos, após os escândalos financeiros das empresas Enron, Worldcom e outras, foi promulgada em 30/07/2002 a lei “Sarbanes-Oxley” também denominada lei “Sox” para que as empresas demonstrem eficiência na governança corporativa, isto é: (1) garantir a efetividade e eficiência nas operações; (2) dar confiabilidade aos relatórios financeiros; e, (3) atender as leis e regulamentos dos órgãos públicos. Com isto tanto as empresas serão incentivadas a não cometer atos ilícitos, como também os investidores que compram as ações estarão seguros. Este é um exemplo de preocupação de um país que valoriza e protege suas empresas e os investimentos da população, como também a economia como um todo, o que não podemos dizer o mesmo do Brasil. O Sebrae em pesquisas recentes mostrou que são poucas as micro e pequenas empresas que alcançam o 6o.ano de vida, trazendo desemprego, perda do investimento do empresário, prejuízo a economia como um todo e a frustração pessoal. Tudo isso por falta de um planejamento prévio do negócio, por deficiência e falta de conhecimento da gestão diária do negócio e outros motivos como crédito e incentivo do governo. A situação ainda continua a mesma, os números levantados pelo Sebrae continuarão a se repetir, pois não se faz nada ou pouco se faz, privilegiando alguns poucos que tem uma visão maior de negócio. Mas como ajudar o empresário ou administrador não contador administrar seu negócio? Poderá seguir algumas orientações básica, tais como: • Confrontar as compras mensais, através dos livros de entradas com as vendas pelos livros de saídas; e verificar se não está com excesso de estoque, isto poderá criar problemas no seu caixa. • Solicitar ao seu contador a formação do preço de venda, pois é fundamental embutir no preço todos os impostos, as despesas e o lucro desejado. • Montar uma planilha simples de fluxo de caixa (entradas e saídas de dinheiro), onde será registrado o saldo atual de caixa (bancos), a previsão das entradas pelas duplicatas ou vendas a receber, e ou previsão de vendas futuras; e as saídas, que são os pagamentos já compromissados e a previsão de gastos, tais como: Matérias primas ou mercadorias, folha de pagamento, encargos, impostos, empréstimos e outras despesas, etc. • Certifique-se mensalmente se os livros fiscais foram escriturados e os impostos calculados e recolhidos dentro dos prazos especificados pelos órgãos governamentais federal, estadual e municipal se for o caso. Guarde as originais destes impostos em arquivo em separado e de fácil acesso na empresa, pois quando da fiscalização tenha-os em mãos. • Solicite mensalmente o volume de compras e o estoque atualizado em quantidades e valor, este será o seu termômetro para novas compras ou atender aos pedidos extras. • Solicite da mesma forma o volume de vendas e o estoque em quantidades e valor, que lhe servira de parâmetro para planejar sua produção, vendas ou serviços. • Solicite mensalmente um balancete contábil, ou uma previsão mais perto da realidade, (Vendas, menos impostos, menos custo das mercadorias vendidas, menos despesas,) para saber o lucro do mês, isto vai lhe dar um parâmetro, para verificar se o seu preço de venda foi calculado corretamente ou se suas despesas não estão além do planejado. Com estas informações em mãos, sente-se com seu contador ou reúna-se uma vez por mês com o escritório de contabilidade para avaliação do desempenho do mês, comparando sempre com meses anteriores. O que você vai analisar? • Comece pelas vendas, se foram suficientes para cobrir os gastos do mês ou se há necessidade de incrementá-las; verifique também se você não está vendendo somente produtos de baixa lucratividade, talvez necessite forçar a venda de produtos mais rentáveis, o contador poderá lhe ajudar a identificar esses produtos. • Depois passe a analisar o custo dos produtos vendidos, se as matérias primas, as mercadorias ou os serviços não subiram, se a folha de pagamento da fábrica continua a mesma, ou se os gastos gerais de fabricação não se alteraram, também aqui a ajuda do contador é fundamental. • Em seguida passe a analisar as despesas administrativas e comerciais, iniciando-se pela folha de pagamento que normalmente é a maior incidência, tanto para a indústria como para o comércio, as outras despesas administrativas menores também devem ser controladas. • Outro item importante a analisar é o lucro final já abatido do imposto de renda e da contribuição social, neste caso o contador deverá verificar se a opção feita pelo regime tributário do Lucro Presumido ou pelo Lucro Real é a mais apropriada para que se pague menos imposto, se isto não for verificado e corrigido dentro dos prazos permitidos pela legislação, você poderá estar perdendo dinheiro. Note como você pode exigir mais de seu contador ou escritório de contabilidade, além de outros controles e informações necessários, como uma Previsão Orçamentária Anual (Lucros e Perdas), implantação de controles administrativos para melhores decisões, um PCP (Planejamento e Controle de Produção), um Controle de Estoques, etc. Torne a sua contabilidade uma fonte de informações para que possa tomar decisões seguras e coerentes com seu negócio.

Nova Cadeira

Na próxima semana, teremos a nossa nova cadeira de ADM, que será..................................................................................................................................................................................................................................Contabilidade Gerencial.


Fiquem no aguardo de novas instruções. No momento não precisarão levar nada além de boa disposição como sempre.Eu mesmo estarei com vocês ministrando esta cadeira fantástica.

Sem mais para o momento,


Saudações Universitárias para todos vocês e até quarta-feira.


terça-feira, 14 de maio de 2013

Matemática Financeira

Objetivo Geral: Desenvolver junto ao aluno, conceitos, técnicas e a prática da matemática comercial e financeira, transmitindo uma visão abrangente e objetiva, permitindo que o mesmo tenha a compreensão no contexto do mundo dos negócios, através da sua utilização como ferramenta operacional, de apoio e de decisão. Objetivos Específicos: Explicar a importância da função financeira nas organizações. Capacitar o estudante para utilizar os conceitos de juros, capitalizações, descontos e séries de pagamentos na aplicação e análise das operações realizadas no sistema financeiro brasileiro. Cálculo dos prêmios únicos puros dos seguros de vida individual; reservas matemáticas; valores garantidos; regimes financeiros. Cálculo dos prêmios periódicos; riscos de sinistros; natureza probabilística dos riscos; teoria do risco individual. Teoria do risco coletivo. Proporcionar aos alunos o domínio dos seus conceitos e nomenclatura, bem como instrumentalizá-los no uso das fórmulas e das calculadoras financeiras, facilitando-lhes o trânsito na área de finanças, de acordo com o seu perfil profissional e servindo como base/instrumento para outras disciplinas do curso. Ser capaz de identificar e calcular as operações financeiras, relacionando-as às situações do diaa-dia das empresas e da sua própria vida, utilizando-se de uma calculadora financeira. Compreender o sistema de fluxo de caixa e sua importância nas tomadas de decisões. Demonstrar o ferramental necessário para calcular as técnicas de análise de investimento. Construir relatórios com informações financeiras que auxiliem no processo de controle e tomada de decisão nas organizações Competências definidas pelo CNE-MEC, CFA e CFC para o administrador: Reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente, introduzir modificações no processo produtivo, atuar preventivamente, transferir e generalizar conhecimentos e exercer, em diferentes graus de complexidade, o processo da tomada de decisão. Desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico para operar com valores e formulações matemáticas presentes nas relações formais e causais entre fenômenos produtivos, administrativos e de controle, bem assim expressando-se de modo crítico e criativo diante dos diferentes contextos organizacionais e sociais Competências específicas da disciplina para o administrador: Ser capaz de: reconhecer e saber utilizar em tomada de decisão conhecimentos sobre: juros simples, juros compostos, efetuar os procedimentos para realizar a operação de desconto de títulos e utilizar essa operação como uma das formas de obter capital; efetuar cálculos sobre rendas (formação de capital e amortização de financiamentos). avaliar os custos de um financiamento; efetuar cálculos financeiros para aquisição e substituição de equipamentos; efetuar cálculos de depreciação de equipamentos; efetuar cálculos cambiais; analisar as possibilidades e conveniências de aplicações no mercado financeiro. conhecer os conceitos fundamentais da matemática financeira, adquirindo conhecimentos necessários à solução dos problemas que envolvam cálculos financeiros em suas atividades. Metodologia de Ensino: Aulas expositivas (teoria, exemplos e exercícios de verificação e fixação) Exercícios e trabalhos, individuais e em grupos, extra-classe, procurando desenvolver a capacidade do trabalho em equipe e do desenvolvimento pessoal. Correção e discussão após as provas, considerando que este também é um momento de aprendizagem. Utilização de recursos audiovisuais e transparências.

Recursos Didáticos: Quadro, retroprojetor e data show.



Conteúdo Programático:
1. O VALOR DO DINHEIRO
1.1. Conceitos de juros
1.2. Taxas de juros, principal, montante, prazo e regimes de capitalização.
1.3. Juros simples: cálculo do montante, do principal e do rendimento.
1.4. O valor do dinheiro no tempo.
1.5. Períodos não-inteiros.
1.6. Equivalência de capitais.
1.7. Determinação da data de vencimento e prazo das aplicações.
1.8. Juros compostos: cálculo do montante, do principal e do rendimento.
1.9. Equivalência de capitais – a equação de valor.
1.10. Cálculo com prazos fracionados.
2. TAXAS DE JUROS
2.1. Taxa proporcional
2.2. Taxa efetiva
2.3. Taxa nominal – cálculo da taxa efetiva a partir da taxa nominal
2.4. Equivalência entre taxas de juros
2.5. Taxa over (por dia útil) – cálculo da taxa efetiva equivalente à taxa over
2.6. Taxa de juros aparente
2.7. Taxas de juros real – cálculo financeiro em contexto inflacionário
2.8. Taxa de juros contínuos.
3. DESCONTOS
3.1. Desconto simples: racional e comercial.
3.2. Equivalência entre desconto racional simples e juros simples.
3.3. Considerações entre a taxa efetiva linear e taxa de desconto simples.
3.4. Desconto composto: racional (financeiro) e comercial.
3.5. Valor do desconto e valor liberado.
3.6. Taxa mensal do desconto financeiro e comercial composto.
4. O PAPEL DO MERCADO FINANCEIRO
4.1. Intermediação entre agentes superavitários e deficitários da economia.
4.2. Sistema Financeiro Nacional.
4.3. Mercado primário e secundário de títulos.
4.4. Mercado interbancário.
4.5. Produtos de captação e empréstimo.
5. INVESTIMENTOS
5.1. Fundos de investimento.
5.2. Operações de intermediação.
6. ANUIDADES
6.1. Conceito: tipos e aplicabilidades.
6.2. Anuidades constantes: classificação.
6.3. Anuidades antecipadas, postecipadas e diferidas.
6.4. Cálculo do valor presente, do montante e da taxa de juros aproximada por interpolação linear.
6.5. Valor presente de perpetuidades constantes e valor presente e montante de fluxos de caixa
contínuos.
6.6. Anuidades variáveis crescentes em progressão aritmética e em progressão geométrica: séries
antecipadas e postecipadas.
6.7. Valor presente de perpetuidades crescentes.
6.8. Anuidades fracionadas: valor presente e montante.
7. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS
7.1. Conceitos e etapas do processo.
8. MÉTODOS DE SELEÇÃO DE ALTERNATIVAS
8.1. Valor presente líquido
8.2. Pay-back descontado
8.3. Índice custo/benefício
8.4. Taxa interna de retorno
8.5 Anuidade uniforme equivalente
8.6. Custo anual equivalente.
9. SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO
9.1. Francês (Sistema Price)
9.2. Constante (SAC) ou Hamburguês.
9.3. Crescente (SACRE) ou misto (SAM): saldo devedor, amortização e juros.
9.4. Custo efetivo de sistemas de amortização.
10. FLUXO DE CAIXA
10.1. Taxa Interna de retorno (IRR) - conceito e aplicabilidades.
10.2. Valor Presente Líquido (NPV) - conceito e aplicabilidades.
10.3. Interpretação gráfica e Análises.

Oferta e Demanda


Oferta é a quantidade de um produto ou serviço disponível para compra. Demanda, por sua vez, é a quantidade de produtos ou serviços que os consumidores estão dispostos a comprar.
Quando a demanda é maior do que a oferta, os preços dos produtos tendem a subir, já que os consumidores se dispõem a pagar mais para obter um determinado item. Por outro lado, quando a oferta é maior do que a demanda, os preços tendem a cair.

Teoria da Firma

Observe o site aqui para obtenção de dados trabalhistas


A Teoria da Firma é um conceito criado pelo economista britânico Ronald Coase, em seu artigo The Nature of the Firm, de 1937. Coase explica que as “firmas” são organizadas para atuarem nos mercados, com o objetivo de diminuir os custos de transação que são os incorporados por terceiros nas negociações econômicas do mercado (custos de informações, custos contratuais etc.). Em outras palavras, para o criador dessa Teoria, os agentes econômicos não atuam diretamente no mercado, as empresas são criadas e estruturadas para tanto. 1
Nesse particular, Rachel Sztajn registra que:
“Diferentes técnicas são empregadas pelos agentes econômicos para exercer domínio sobre a informação e o conhecimento disseminados em ambiente social que muda rapidamente. Por isso, para superar essas dificuldades, reduzir riscos e custos inerentes à produção de bens e serviços destinados a mercados, os agentes optam por criar uma outra estrutura, destinada a facilitar o tráfico negocial, organização essa que é a empresa, estrutura hierárquica em que se procura harmonizar esses diversos interesses, ao mesmo tempo em que se diminuem custo de transação.”2
A partir dessa concepção foi construída a Teoria da Firma que estuda o comportamento da unidade do setor da produção. Ela procura explicar a forma de proceder da sociedade empresária quando esta desenvolve a sua atividade produtiva, para a produção de bens ou de serviços com mais eficiência. O mercado é o ambiente virtual onde acontecem as negociações contratuais, a circulação de bens, a celebração de contratos entre sociedades e entre consumidores e sociedades para a aquisição de bens.
Para atuar diretamente no mercado, há logicamente os custos de transação. Por isso, depender exclusivamente dele para realizar as trocas econômicas não é eficiente; mormente porque há momentos em que haverá escassez de alguns dos necessários fatores de produção. Por exemplo, de uma mão-de-obra para se realizar um trabalho específico ou de uma matéria-prima especial. Por isso, há necessidade de se organizar “firmas”. Nesse contexto, Ronald Coase apud Rachel Sztajn explica que:
“[...] firmas, como instituição de aprovisionamento para facilitar o fornecimento de bens e serviços nos mercados, são resultado da procura de mecanismos de redução dos custos de transação, custos estes incorridos para ir ao mercado oferecer ou procurar bens e serviços, afirmando que as firmas, empresas “perhaps the most important adaptation to the existence of transaction costs”.3
Em outras palavras, Rachel Sztajn destaca que “a firma permite centralizar, organizar a produção, e com isso se reduzem os custos de ir a mercados; as firmas crescem, expandem-se, até que a economia obtida entre o custo de realizar ou organizar qualquer operação internamente seja superior ao custo de realizar a mesma operação via mercados”. 4
Assim, pode-se dizer que há duas opções de se realizar negociações econômicas: (i) diretamente no mercado e (ii) organizando sociedades empresárias. Nesse particular, Rachel Sztajn expõe claramente:
“Quem quer oferecer bens ou serviços no mercado, de forma eficiente e lucrativa, pode escolher entre organizar a empresa, isto é, organizar a produção, criar vínculos mais ou menos duradouros entre trabalhadores e fornecedores de matérias-primas e recursos ou recorrer pontualmente ao mercado quando houver necessidades de adquirir matérias-primas, contratar mão-de-obra ou qualquer dos outros fatores de produção. Essa segunda alternativa é mais arriscada do que a primeira, uma vez que não garante estabilidade nem regularidade de obtenção, para satisfazer às necessidades da produção, de qualquer dos fatores produtivos no mercado. Por isso, a doutrina econômica parte da produção, que se desenvolve ao longo do tempo, pode variar e resulta do trabalho de organização do empresário.” 5
De acordo com a Teoria da Firma, a organização de sociedades empresárias é necessária para diminuir os custos de transação que recaem sobre o empreendedor, em razão das instabilidades e imperfeições do mercado. Por meio da criação de sociedades empresárias, haverá formações de equipes organizadas (prestadores de serviços e fornecedores de recursos) sob o controle de gestão de um único empresário, o que ensejará uma produtividade mais eficiente.
Isso porque as organizações econômicas estarão centradas em contratos de longo prazo, o que gera uma maior estabilidade da produção de bens ou serviços. Por exemplo, contratos de trabalho para a realização de uma tarefa bem específica eliminam a dificuldade da sociedade empresária de conseguir encontrar, no mercado, essa determinada mão-de-obra.
Assim, percebe-se que a atividade empresa, além de envolver o sistema jurídico, no sentido de ser uma atividade econômica organizada para a prestação ou circulação de bens ou serviços, está relacionada com a eficiência da produção, para atingir a redução de custos e a maximização de lucros, sendo, portanto, indispensável a análise de seu conceito econômico.
Notas
1
COASE, Ronald H. The nature of the firm. 1937. Disponível em http://www.scribd.com/doc/2530438/COASEThe-Nature-of-the-Firm. Acesso em 03.3.2009.
2
SZTAJN, Rachel. Teoria jurídica da empresa: atividade empresária e mercados. São Paulo: Atlas, 2004, p. 72
3
COASE, Ronald H. The problem of social cost. The firm, the market and the Law. Chicago, Londres: University of Chicago Press, 1990, p. 40. apud SZTAJN, Rachel. op. cit. p. 187.
4
SZTAJN, Rachel. op. cit. p. 187.
5
SZTAJN, Rachel. op. cit. p. 188.

Economia e Sociedade

Economia e Sociedade 1



Economia e Sociedade 2



Economia e Sociedade 3

Matemática Empresarial

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