quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Muito Obrigado!

É o seguinte,estamos fechando um ciclo de mais uma oportunidade de concretizarmos nossos sonhos, ficarmos mais perto de tornar realidade os nossos desejo e acima disso, buscarmos um algo melhor.
Quero agradecer de todos os meus alunos: 
Caruaru, Cupira, Belém, Angelim, Capoeiras, Catende, Palmares, Batateiras, Santa Maria, Cumaru, Surubim, Toritama, Vertentes, Ameixas e tantos outros.
Agradecer pela oportunidade de compartilhar tanto conhecimento. Para todos deixo a frase:
Ser feliz não é ter uma vida perfeita, mas deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Exercícios de Orçamentárias

 É só clicar na imagem e ficar a vontade para baixar a planilha corrigida. Fiquem à vontade e bons estudos!

domingo, 10 de novembro de 2013

Metodologia das Ciêncas Naturais

 Selecione a imagem para baixar os slides.

Planejamento e Controle Orçamentário

Baixe seus slides de Administração Financeira e Orçamentária.



Clique abaixo para o modelo de Fluxo de Caixa

Modelo de Avaliação do Livro didático

Olá turminha de Pedagogia de Caruaru, estou postando o link abaixo para que todos escolham seu material a ser avaliado e depois na aula de quinta-feira me entreguem esta ficha preenchida.

Clique na imagem e faça o dowload. Até quinta e postem dúvidas.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Ementa de Administração Financeira e Orçamentária 2

Conceitos básicos de planejamento estratégico e operacional. Integração do planejamento operacional com o estratégico. O sistema orçamentário. O plano operacional. Objetivos e metas. Orçamento de resultados e de caixa. Projeção do balanço patrimonial e da demonstração de resultados Técnicas de análise do
orçamento empresarial. Decisões de investimento em longo prazo.

Estudem, pesquisem, busquem, indaguem, questionem,etc.

Agradecimentos

Caras alunas de Pedagogia A,


Eu estou muito agradecido pela oportunidade de estarmos socializando o conhecimento durante este tempo. Reconheço todas as dificuldades, mas não se esqueçam que na vida, dificuldades é apenas uma integrante do time de coisas que estarão sempre contra você. Ela sempre existirá.

Então , continuemos a caminhada sempre oportunizando o aprofundamento com qualidade, fazendo cada dia melhor que o outro..................................depende de nós.



quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Exercícios Resolvido de Rateios



Exercício resolvido


Separar os custos e despesas da Empresa X, apropriando os custos diretos e indiretos por produto. Calcular o custo unitário de cada produto (utilizar para os custos indiretos o critério de rateio da matéria-prima utilizada), supondo-se 1.000 unidades de cada um.

Gastos da Empresa X


  1. Comissões sobre vendas – R$ 10.000,00
  2. Matéria-prima – Produto A R$ 50.000,00 ); Produto B ( R$ 150.000,00 ); Produto C ( R$ 100.000,00 ) = R$300.000,00
  3. Mão-de-obra na fábrica:
Produto A 1000 horas x R$ 5,00/hora )
Produto B 2500 horas x R$ 10,00/hora )
Produto C 2000 horas x R$ 10,00 hora )

  1. Salários da Administração – R$ 60.000,00
  2. Energia elétrica fábrica ) – R$ 15.000,00
  3. Material de escritório – R$ 5.000,00
  4. Despesas financeiras – R$ 4.000,00
  5. Embalagem – R$ 1.000,00
  6. Manutenção na Fábrica – R$ 2.000,00
  7. Energia elétrica administração ) – R$ 10.000,00

1º Passo

Separar custos e despesas:
Custos – 2, 3, 5, 8 e 9.
Despesas – 1, 4, 6, 7 e 10.

2º Passo

Separar custos diretos e indiretos:
Custos diretos – 2 e 3
Custos indiretos – 5, 8 e 9.

3º Passo

Apropriar os custos diretos aos produtos matéria-prima e mão-de-obra ):

Matéria-Prima
R$ 300.000,00 total )
Prod. A
R$ 50.000,00
Prod. B
R$150.000,00
Prod. C
R$ 100.000,00

Mão-de-obra – R$ 5.000,00 + R$ 25.000,00 + R$ 20.000,00 ) = R$ 50.000,00


Prod. A – R$ 5.000,00 1000 horas x 5,00 / hora )
Prod. B – R$ 25.000,00 2500 horas x 10,00 / hora )
Prod. C – R$ 20.000,00 2000 horas x 10,00 / hora )

Total de custos diretos por produtos – R$ 300.000,00 + R$ 50.000,00


Prod. A = R$ 50.000,00 + R$ 5.000,00 = R$ 55.000,00
Prod. B = R$ 150.000,00 + R$ 25.000,00 = R$ 175.000,00
Prod. C = R$ 100.000,00 + R$ 20.000,00 = R$ 120.000,00
Total de Custos Diretos = R$ 350.000,00

4º Passo

Apropriar os custos indiretos aos produtos
Critério de rateio – Matéria-prima consumida
Custos indiretos – Energia elétrica fábrica ), Embalagem e Manutenção na Fábrica – R$ 15.000,00 + R$ 1.000,00- + R$ 2.000,00 = R$ 18.000,00.

Rateio dos custos indiretos


Produto
A
B
C
Matéria-Prima
R$ 50.000,00
R$ 150.000,00
R$ 100.000,00
%
16,66
50,00
33,33
Custos indiretos
R$ 3.000,00
R$ 9.000,00
R$ 6.000,00
Custos diretos
R$ 55.000,00
R$ 175.000,00
R$ 120.000,00
Total
R$ 58.000,00
R$ 184.000,00
R$ 126.000,00
Total
R$ 300.000,00
99,99
R$ 18.000,00
R$ 350.000,00
R$ 368.000,00

Custo dos Produtos total ) – R$ 368.000,00
Custo unitário de cada produto (1000 unidades de cada) – Produto A – R$ 58,00, Produto B – R$ 184,00 e Produto C – R$ 126,00

Custos e Despesas



Uma questão com relação a custos é saber quando eles têm um relacionamento direto ou indireto com determinado objeto de custeio, normalmente, o próprio produto fabricado ou serviço prestado. Custos Diretos Custos diretos a um objeto de custeio são os custos diretamente relacionados a esse objeto, isto é, que podem ser fácil e economicamente identificados ao objeto de custeio, sem qualquer rateio — entende-se por rateio a distribuição arbitrária dos custos que não são diretamente identificados e apropriados aos objetos de custeio. São exemplos de custos diretos aqueles com matéria-prima consumida e mão-de-obra dos operários — em algumas situações, a mão-de-obra pode ser um custo indireto. O salário do supervisor da produção corresponde a um custo indireto, por exemplo. Em outras palavras, pode-se dizer que, em alguns casos, as parcelas de recursos são consumidas apenas por um tipo de produto, e esse fato é fácil e objetivamente identificado, seja devido à observação simples ou a sistemas automatizados, como controle eletrônico de vazão, quadros de distribuição de energia etc. Nesses casos, pode-se assumir que aquele produto é o responsável por aquela parcela de recurso consumido. A mensuração desse consumo se dá então de forma direta, daí à informação desse consumo de recurso se dá o nome de “custo direto”. Dessa forma, para gerar essa informação não é necessário nenhum tipo de aproximação ou julgamento sobre qual produto consome qual parcela de recursos, ou seja, não são necessárias distribuições arbitrárias, ou, como se chamam, “rateios”. Esse tipo de custo, por isso, é mais crivei por representar de forma mais objetiva e fidedigna a realidade sobre o consumo de recursos. Custos Indiretos Custos indiretos a um objeto de custeio são aqueles que não podem ser identificados com o objeto de custeio de maneira economicamente viável, pois são comuns a dois ou mais objetos de custeio (áreas ou produtos). Os custos indiretos são alocados ao objeto de custo por meio de um método de alocação de custo denominado rateio. Logo, são aqueles que não oferecem condição de medida objetiva e dos quais qualquer tentativa de alocação tem de ser feita de maneira estimada e, algumas vezes, arbitrária. São exemplos de custos indiretos a depreciação, a manutenção, o seguro e o aluguel do parque fabril. Custos Diretos e Indiretos Essa tipificação de custos é a utilizada para fins contábeis, tanto os societários, quanto os fiscais. Alguns insistem em utilizar essa tipificação para despesas, também, o que ao nosso ver seria uma maneira de se tentar expressar o Custo Total (Full Cost) de um produto. Isso pode gerar (e gera!) confusões principalmente nas empresas prestadoras de serviços, que acabam por não segregar seus gastos em custo ou despesa. Entretanto, nada impede que empresas (principalmente as comerciais, por exemplo, lojas de departamentos e supermercados) classifiquem suas despesas em “Diretas e Indiretas” em relação “à linha de produtos”. Por quê? Comparemos as lojas dessas empresas às linhas de produção ou até mesmo às fábricas: se considerarmos que as lojas são o local da “produção” do serviço de comercialização, poderemos sim entender os gastos da loja, normalmente denominados por despesas, como direta ou indiretamente relacionados aos diversos produtos ou famílias de produtos que ali se encontram. Dessa maneira, teríamos uma adição aos custos das mercadorias vendidas de outros gastos que representam esforço sem o qual não se teria a respectiva venda, aqui denominada produção do serviço de comercialização. Dependendo, pois, do nível de identificação e acumulação que se adote, pode-se, até mesmo, ver uma possível alteração na classificação entre despesas e custos, especialmente, em nível gerencial. Por exemplo, no supermercado, o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) da loja é uma despesa indireta aos diversos produtos ali vendidos (laticínios, hortifrutigranjeiros, eletrodomésticos, carnes etc.), ao passo que a depreciação da balança do açougue é uma despesa direta às carnes ali expostas, mas indireta a cada tipo de carne. Daí a necessidade, mais uma vez, de se definir o objeto de custeio analisado: divisão de produtos (laticínios, hortifrutigranjeiros, eletrodomésticos, carnes etc.) ou os produtos em si (picanha, alcatra, filet mignon, chã, patinho, lagarto redondo etc.). Assim, além dos custos, as despesas também podem ser classificadas como diretas ou indiretas. Enquanto o custo é classificado em direto ou indireto em relação ao produto, a despesa é classificada em relação à origem da receita (o objeto de custeio, objeto em análise!). Veja outro exemplo: em uma loja de departamentos, a despesa de salário do vendedor de eletrodomésticos é diretamente apropriada ao departamento de eletrodomésticos. Da mesma forma que a despesa de propaganda específica de móveis — do tipo compre móveis nas Casas Bahia — é diretamente alocada ao departamento de móveis. Por outro lado, a despesa de aluguel da loja é indiretamente alocada aos diversos departamentos, por conseguinte, é rateada entre eles — normalmente, em função da área (m2) ocupada pelos departamentos. Da mesma forma, a despesa de propaganda institucional — do tipo “Casas Bahia: dedicação total a você” — e a despesa com salário do gerente geral da loja são exemplos de despesas indiretas que acabam sendo rateadas entre os diversos departamentos, seguindo algum critério de rateio — normalmente arbitrário e subjetivo. Devemos ter atenção para que a tipificação seja coerente com o objeto de custeio e não com um “custo desejado”. Imagine uma fábrica de bolas de futebol e de vôlei... O custo do pedaço de couro utilizado para fabricar a bola de futebol é um custo direto a este objeto de custeio, ao passo que o couro utilizado para fabricar a bola de vôlei é um custo direto à bola de vôlei. É possível dizer isso porque a quantidade de couro utilizada na fabricação de cada bola é facilmente identificada com a bola. Já o custo da iluminação da fábrica onde as bolas são produzidas é um custo indireto a cada tipo de bola. Embora a iluminação ajude na fabricação das bolas de futebol e de vôlei, não é viável tentarmos determinar, exatamente, o quanto deste custo foi utilizado na fabricação de cada bola especificamente. Sabemos que está lá, em cada bola, mas não exatamente quanto. Os gestores podem preferir tomar decisões com base nos custos diretos em vez de nos custos indiretos, posto que os custos diretos são mais “precisos”, em termos de alocação. Em resumo, a apropriação direta de custo é o processo de transferência dos custos diretos a um objeto de custeio determinado, ao passo que o rateio de custo é o processo de transferência dos custos indiretos ao objeto de custeio. Quando é necessário utilizar qualquer fator de rateio para a apropriação ou ocorrer o uso de estimativas e não de medição direta, fica o custo classificado como indireto em relação ao objeto de custeio. Diversos fatores afetam a classificação de custo como direto ou indireto: A materialidade do custo em questão - análise da relação custo-benefício Quanto maior o custo em questão, maior a relevância de se classificá-lo adequadamente. Pensemos em uma companhia que trabalha com pedidos de vendas. Provavelmente, seria economicamente viável identificar as despesas com entrega do pedido diretamente a cada cliente. Ao contrário, é provável que o custo do papel da fatura que segue juntamente com o pacote a ser enviado ao cliente seja classificado como um custo indireto, porque não é economicamente viável identificar o custo deste papel para cada cliente. Os benefícios de saber o valor exato do papel utilizado na fatura de cada pedido não justificam o custo monetário e o tempo gasto em identificar este custo para cada pedido. A materialidade, portanto, envolve a questão de custo-beneficio. Tecnologia disponível para coleta de informação Desenvolvimentos nesta área estão proporcionando um aumento percentual dos custos a serem classificados como diretos. O código de barras, por exemplo, permite que muitas fábricas passem a tratar certos materiais considerados, anteriormente, custos indiretos - isto é, material secundário de fábrica — como custos diretos dos produtos. O código de barras pode interpretar uma série de custos de produção da mesma maneira rápida e eficiente com que os supermercados registram hoje os custos e os preços de muitos itens vendidos a seus clientes. Design das operações O design das instalações pode impactar na classificação dos custos. Por exemplo, classificar um custo como direto se toma mais fácil quando uma instalação da organização — ou parte dela — é utilizada, exclusivamente, para um produto ou um objeto de custeio. Imagine uma fábrica localizada em um grande galpão, no qual diferentes produtos são fabricados ao mesmo tempo; neste caso, têm-se muitos custos indiretos aos diferentes produtos. Por outro lado, imagine uma fábrica seccionada em diversas estações de trabalho pequenas e isoladas umas das outras, sendo que cada uma fabrica um produto diferente; neste caso, são raros os exemplos de custos indiretos aos diferentes produtos. Acordos contratuais Um contrato que estabelece que um determinado insumo (material, tecnologia, máquina etc.) só pode ser utilizado num produto especifico faz com que o consumo de tal insumo seja um custo direto ao produto específico.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Qual a postura ideal do professor?

Reflexão para todos os Professores



Ninguém nega o valor da educação e que um bom 

professor é imprescindível. Mas, ainda que 

desejem bons professores para seus filhos,

 poucos pais desejam que seus filhos sejam

 professores. Isso nos mostra o reconhecimento

 que o trabalho de educar é duro, difícil e 

necessário, mas que permitimos que esses 

profissionais continuem sendo desvalorizados.

 Apesar de mal remunerados, com baixo 

prestígio social e responsabilizados pelo

 fracasso da educação, grande parte resiste e

 continua apaixonada pelo seu trabalho. A data

 é um convite para que todos, pais, alunos,

 sociedade, repensemos nossos papéis e nossas

 atitudes, pois com elas demonstramos o 

compromisso com a educação que queremos. Aos

 professores, fica o convite para que não 

descuidem de sua missão de educar, nem 

desanimem diante dos desafios, nem deixem de

 educar as pessoas para serem “águias” e não 

apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha

 não transforma a sociedade, sem ela, 

tampouco, a sociedade muda.


sábado, 12 de outubro de 2013

Aviso para Santa Maria

Olá minhas alunas de Santa Maria,  desculpem a demora em postar o material de Metodologia das ciências naturais.  Por favor, procure o nome da sua turma e acharás os slides das aulas. Bons estudos!

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Segurança na Net


Artigo sobre Informática

Especialista fala sobre Ensino Digital e TICs em entrevista concedida ao site "Educação Digital", da Secretaria de Educação de Cruzeiro - SP -SEMEC.

  Os professores devem ter em mente que a informática não é uma disciplina que concorre com seus ensinamentos. Pelo contrário: ela pode ser uma ferramenta de ajuda do desenvolvimento do seu próprio trabalho. A opinião é do especialista em informática educacional, professor Esmeraldo Caniloi Júnior.
O professor, que é fundador do site Informática Educacional (www.informaticaeducacional.com), concedeu uma entrevista ao Portal Ensino Digital e fez comentários sobre vários assuntos. Entre eles destacou a importância das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). Confira abaixo os principais trechos de nossa conversa.

Portal Ensino Digital: Quais as características positivas do computador para a aprendizagem?
Esmeraldo Caniloi Júnior: A educação só tem a ganhar. Afinal estamos lidando com alunos da geração digital, que nasceram e cresceram utilizando, de alguma forma, os recursos digitais interativos, seja jogando um vídeo game, assistindo televisão, navegando na internet, usando celular, comunicadores instantâneos, entre outras tecnologias. Se quisermos a atenção deles, temos que falar a linguagem deles, ou seja, a linguagem da tecnologia. Aquela aula simplesmente expositiva já não prende a atenção do aluno.
Outra característica positiva é que o aluno, ao produzir um trabalho envolvendo a informática com outras disciplinas, “aprende com a informática e aprende informática”, ou seja, aprende os conteúdos das disciplinas envolvidas no projeto e, como conseqüência, aprende sobre as ferramentas (TIC’s) utilizadas no processo.

PED: Que vantagens a informática traz para os professores?
ECJ: A informática apresenta-se como um ferramental a mais para o educador em sua prática pedagógica. O professor de outras disciplinas percebe que a informática não concorre com a sua, mas significa uma possibilidade a mais no desenvolvimento do seu próprio trabalho. Assim são os frutos da parceria da informática com as demais disciplinas: apresentações de conteúdo por meio de recursos de multimídia, utilização de ferramentas de autoria, criação de sites, blogs, pesquisas, produção de “Webquests” pelos professores, entre outros.

PED: O uso das TICs facilita o interesse dos alunos pelos conteúdos? Por que?
ECJ: A Informática por si só atrai a atenção dos alunos. Ela é, na verdade, uma ótima alternativa para aproximar o aluno do professor e vice-versa. Para se ter uma idéia, nas feiras científicas ou encontros culturais é cada vez mais freqüente a apresentação de trabalhos que utilizam a informática como recurso. Além de maquetes e cartazes podemos também perceber a presença de computadores exibindo algum conteúdo relacionado ao trabalho em exposição. No colégio onde sou professor chegamos a ter 90% dos trabalhos em exposição utilizando computadores. Os jovens de hoje se comunicam utilizando todos os tipos de mídias possíveis e o computador oferece essa oportunidade.

PED: O que é necessário, além do computador, para que as TICs sejam realmente aplicadas no processo de aprendizagem?
ECJ: As TICs sozinhas não fazem efeito, são apenas ferramentas. Se não tiver envolvimento, planejamento e abertura das disciplinas envolvidas, ficam ali, esperando, implorando para serem exploradas.

PED: Falando em TICs, como elas estão sendo aplicadas no processo educacional?
ECJ: Os projetos interdisciplinares envolvendo as diversas áreas do conhecimento com a disciplina de informática, têm desmistificado o uso das TIC’s nas escolas, principalmente para os professores das outras áreas. Isso acontece a ponto desses professores passarem a solicitar trabalhos que envolvem as TIC’s diretamente para o aluno, ficando a parte de produção para o professor de informática. Com isso, o professor da disciplina continua com o seu conteúdo, enquanto os trabalhos são produzidos na aula de informática, ficando algumas aulas reservadas para o aluno apresentar sua produção ao professor da disciplina envolvida.
Presenciamos também a utilização de lousas digitais em várias escolas, que possibilitam interatividade e reprodução dos diversos tipos de mídia, com o auxílio de um datashow. Por último, a utilização de webquests, teve um efeito muito positivo e deu um sentido maior para os alunos e professores.

PED: O que é um webquest?
ECJ: Webquest é um método de pesquisa dirigida que aproveita todos os recursos oferecidos pela Internet. Trata-se de uma atividade investigativa, em que alguma ou toda a informação com que os alunos interagem provém da internet.
O webquest parte de um tema (Segunda Guerra Mundial, por exemplo) e propõe uma tarefa que resulta em um produto final criado de preferência por um grupo de alunos – as aulas multimídia, por exemplo. A criação deste produto envolve necessariamente pesquisas na Internet, planejamento e organização do grupo para a sua execução.
O trabalho do professor, ao confeccionar o webquest, é definir a tarefa, indicar os procedimentos necessários para sua execução e os recursos previamente selecionados, que os alunos devem utilizar como base para não se dispersarem no manancial de recursos de informações oferecidos pela web.
Devemos deixar clara a importância de o professor explicar com detalhes todos os critérios por meio dos quais a tarefa será avaliada. Desta maneira, todo o grupo poderá se auto-avaliar também.

PED: O que é necessário, na formação dos professores, para se trabalhar com as TICs?
ECJ: O grande problema está nos cursos de graduação, que não prepararam e não preparam o “futuro professor” para utilizar as TIC’s a favor da educação. Agora, temos os professores que já estão atuando, que fazem parte da geração dos “Imigrantes Digitais”, aqueles que lecionam a muito tempo e presenciaram e as inovações tecnológicas no passar dos anos. Presenciaram, mas não se apropriaram desta tecnologia.
Os professores precisam ter em mente que a tecnologia é um recurso a mais, um recurso a seu favor, mas principalmente um recurso que faz parte do cotidiano dos alunos de hoje, a geração de nativos digitais. Eles precisam falar a linguagem da tecnologia se quiserem tirar proveito das TICs. Não quero dizer que as TICs são a solução para o problema da educação, mas um complemento. Deve haver um equilíbrio e principalmente um reconhecimento do seu potencial.

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O conhecimento nos reinventa

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